11/10/2012


Foi bastante difícil arranjar uns minutinhos para cá vir visto que tenho teste amanhã; mas, consegui arranjar um tempinho, não conseguirei escrever um texto como queria: tal como aquele que escrevia há um mês, e muito menos conseguirei transmitir aquilo que senti. Sim, foi há um mês que tudo aconteceu, ainda parece tudo um sonho, mas foi mesmo no dia 11 de Setembro que consegui realizar o meu sonho, o meu maior sonho.
Ainda hoje relembro tudo aquilo que passei naqueles dois dias: de todas aquelas vezes que fui ao Hotel, daquelas horas à espera de um sorriso teu, de todas as vezes que gritei o teu nome, mas, no final, depois de mais de 12 horas à espera do meu Herói, todas aquelas horas valeram a pena, sim, foi enfrente ao Hotel que recebi o teu sorriso e um “adeus”, pode ter sido apenas isso, mas que para valeu bem mais que um planeta. Duas horas antes do jogo, já estava no estádio, não para marcar lugar, mas sim para gritar o teu nome com toda a minha força, para te apoiar, para mostrar ao Mundo que tu és o melhor, e, quando te vi entrar em campo para o aquecimento, nem sabia bem o que estava a sentir, apenas sabia que estava feliz! Quando começou o jogo, gritei o teu nome com toda a minha força, senti um pouco de vergonha, mas quando se luta por um sonho, nada importa, e, durante os 90 minutos o teu nome fez-se ouvir do lado direito da bancada.
Ouvi pessoas a mandarem-me calar, ouvi outras a pedir para baixar o cartaz, e sim, mesmo nesse dia ouvi um tal: “Ele nem sabe que estás aqui”, mas,
 todas essas pessoas se calaram quando no meio daquela multidão se ouve uma senhora que estava ao meu lado: “Olha Olha, rapariga do cartaz? O Fábio Coentrão olhou para aqui e acenou-te!”, ai um sorriso enorme cresceu no meu rosto e nem sabia bem o que dizer ou fazer, (…). Mas, os meus objectivos para aquela noite ainda não estavam concluídos, e, no final do jogo esperei-o na federação, estava a entrar em “desespero”, só pensava: e se ele já foi embora”, “omg, e agora se ele já passou e eu não reparei”, sim, estava um bocado insegura, mas toda a insegurança passou quando vi o carro dele, quando o vi; uma fotografia, uns autógrafos, simples palavras e uns enormes sorrisos foi aquilo que eu consegui, não importa que não tenha sido como eu sempre sonhei, apenas importa que tenha acontecido. E, dessa noite ficou um “para a próxima” que é preciso realizar! Obrigada por tudo Campeão